• lock Área de Associado
  • homeInício
  • APCP
    • Apresentação
    • Estatutos
    • História
    • Direção
    • Grupos de Trabalho
    • Visionários
    • Vantagem de ser associado
    • Parceiros
    • Campanhas
      • 2021
      • 2022
      • 2023
    • Contactos
  • Media
  • Recursos
  • Público em geral
  • Profissionais
  • Associados
  • FAQ
  • Mapa do site
    • APCP
      Apresentação
      Estatutos
      História
      Direção
      Grupos de Trabalho
      Visionários
      Vantagem de ser associado
      Parceiros
      Contactos
      Campanhas
      2021
      2022
      2023
      Ciclo de Debates
      Agenda
      Media
      Notícias
      Comunicados de Imprensa
      Recortes de Imprensa
      Recursos
      Pip's Kit
      Público em geral
      Cuidados Paliativos
      Encontrar equipas
      Testemunhos
      Movimento de Cidadãos
      Perguntas Frequentes
      Como Apoiar
      Profissionais
      Cursos & Workshops
      Oportunidades de Emprego
      Revista de Cuidados Paliativos
      Publicações científicas
      Clube de Leitura
      Bibliografia & Outros Documentos
      Links úteis
      Associados
      Vantagens de ser associado
      Parcerias & Protocolos
      Secretariado
      Estatutos
      Relatórios & Atas
      Bolsas
      Comunicados & Informações importantes
      FAQ
      Loja Online
  • shopping_cartLoja Online
  • lockÁrea de Associado
Atos de Compaixão - Partilhamos Cuidados, Partilhamos Vida!

Atos de Compaixão

Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos

Secretariado Executivo:

BoldApps, Lda

PCI – Parque de Ciência e Inovação

Via do Conhecimento, Edifício 3, Sala 2.4

3830-352 Ílhavo


Horário

Segunda-feira a Sexta-feira | 09:00h às 18:00h


Telefone

+351 964 382 923(Chamada para a rede móvel nacional)


Atendimento telefónico entre as 14h30 e as 17 horas de todos os dias úteis.


E-mail

secretariado@apcp.com.pt

Sede:

Serviço de Cuidados Paliativos

Instituto Português de Oncologia do Porto Francisco Gentil, E.P.E.

Rua Dr. António Bernardino de Almeida

4200-072 Porto


Powered by: BoldApps
Faça um donativoFaça um donativoQuero ser sócioQuero ser Associado
close
Adriana Azevedo
Adriana Azevedo
Assistente Social na saúde

Praticar a compaixão

Desengane-se quem considera que compaixão pelos doentes é ter pena deles. Desengane-se quem considera que compaixão pelos doentes e famílias é ter a capacidade de nos colocarmos no seu lugar. Desengane-se. Eu, sou eu, o doente é a D. Maria, é o Sr. Manuel. “Consigo imaginar como se esteja a sentir; posso calcular como esteja a ser difícil” – impossível - Como me coloco no lugar de um doente que acaba de receber o diagnóstico de uma doença oncológica se eu nunca tive esse diagnóstico? Como ouso dizer que consigo tentar colocar-me no lugar de uma filha que está a perder o pai se nunca perdi o meu? Como posso classificar a dor de um doente por ele? Como ouso pedir à família para ter força quando lhe comunico que o prognóstico do Sr. Joaquim é reservado? Eu sou eu, a minha dor é minha, a minha família é minha, o doente é a D. Maria e o Sr. Manuel e cada um com as suas particularidades e suas famílias.

Posto isto, visto a capa de egocêntrica e centro-me em mim? Não, não posso e não quero. Sou profissional de saúde, não consigo, não posso, não é digno. Tento ter compaixão pelos meus doentes, pelas suas famílias e tento não passar indiferente às suas angústias, às suas dificuldades e ao seu sofrimento.

Para muitos também isto está subjacente às nossas funções pagas pelo salário mensal. Felizmente há muitos sentimentos e sensações que salário nenhum paga e nos dá força para continuar.

Um turbilhão de sentimentos é o que consegue ser o dia a dia de um profissional de saúde.

Quantas vezes não me assola uma enorme tristeza e um aperto grande no coração por ver famílias desfeitas emocionalmente pela perda da matriarca que cuidou dos netos, que fazia questão de fazer o almoço todos os domingos para reunir a família e até nunca se queixava de nada? Quantas não são as vezes que oiço o desabafo daqueles que ontem se achavam saudáveis e hoje não conseguem andar depois de terem sofrido um AVC? Quantas vezes me vêm as lágrimas aos olhos quando tenho que comunicar o óbito do filho de alguém, do pai de alguém? Quantas vezes passo por pessoas com papeis na mão no meio dos corredores sem norte, à procura de indicações para o serviço de gastro? Quantas vezes não é de mim que precisam, mas se eu for o elo de ligação com o Médico X e o Enfermeiro Y e o assunto fica resolvido ou orientado?

Olhemos uns para os outros, digamos “bom dia”, recebamos alunos e estagiários e lhes ensinemos o melhor que sabemos e fazemos porque somos profissionais de saúde e temos uma missão… cuidar, cuidar da mãe de alguém, do marido de alguém e tenhamos sempre a capacidade de lembrar que amanhã podemos ser nós ou os nossos a precisar de ser cuidados.

Cultivemos a compaixão nas nossas vidas, no nosso dia a dia e tornemos a nossa sociedade mais compassiva.